Nesses últimos dias venho tentando achar uma resposta para esta expressão, porém não consigo compreender como que o mais belo e puro dos sentimentos pode tornar-se dor. O amor que outrora unira nações, povos, civilizações, o amor que se faz presente entre as mais belas poesias. O amor que gera vida, o amor entre um homem e uma mulher. O amor entre pessoas do mesmo sexo que está além da compreensão do ser humano, pois este amor é que preserva o mesmo.
Recentemente ouvi algo na televisão a respeito de um homem que matou sua esposa, quando questionado porque ele fizera aquilo, o homem respondeu o seguinte: “-Não pude aceitar o fato do amor da minha vida estar apaixonada por outro homem senão eu. Matei-a sim, mas foi por amor”. Como alguém pode matar por amor? O amor não pode ser conivente com a morte, pois este trás a vida, tal absurdo não poder ser levado em consideração. Eu me recuso acreditar que o amor que une, seja capaz de separar; que o amor que cria possa vir a destruir; que amor que traz a paz, gere também o ódio!
Esse amor que mata não é amor... É egoísmo... O demônio dos sentimentos que, dilacera a alma e contamina a mente. É o mais soberbo dos sentimentos, pois o ego nunca esta satisfeito. Se você é capaz de amar alguém, ame-a intensamente, com toda força, deseje-a, possua-a, declame seu amor por esta, não seja egoísta, doa-se a esta paixão, e só assim poderá ser feliz.
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