Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida,à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Ontem de madrugada eu estava navegando na net, fuçando no orkut e no facebook, conversando com algumas pessoas no messenger, a televisão estava ligada, mas eu nem prestei atenção, depois de um certo tempo comecei a passar os canais, e deixei na TV Cultura, e estava começando um programa que chamou minha atenção pela o cenário e tals. Deixei o pc de lado e comecei a assistir o programa, estava lá o carinha do "Larica Total" e uma blogueira(blog do Miojo). O tema era prós e contras de se morar sozinho. Pensando nisso eu fiz uma lista com os prós e contras na minha visão:
Prós:
1° Você pode dormir até a horas que quiser. 2° Pode Andar pelado dentro de casa. 3° Pode escutar música alta. 4° Pode levar seus amigos para zuar, que sua mãe não vai reclamar, uma vez que ela não estará lá. 5° Pode voltar a hora que quiser para casa, sem deixar sua mãe preocupada.
Contras:
1° Não vai ter quem te acordar para ir trabalhar. 2° Vai ter que fazer seu proprio café, lavar a louça, passar roupa, e fazer todos os trabalhos domesticos. 3°Depois de levar seus amigos para zuar na sua casa, você é que terá que fazer a limpeza depois. 4° Se tiver animais de estimação em casa você é quem terá que alimenta-los e limpar a casa dele(Gaiola, aquario, caixa de areia, etc...). 5° Terá que pagar as contas!
Isso são apenas alguns dos poucos prós e contras. Se você mora só e tiver mais coisa a acrescentar mande seu email para henrique.xy@hotmail.com.
O programa Login vai ao ar na TV Cultura de Segunda a Sexta às 19h, reapresentação às 2h.
Sou mãe de três rapazes jovens, saudáveis, inteligentes, dois são heterossexuais e um deles é homossexual. Todos foram criados e educados com muito carinho e amor e de maneira semelhantes, claro que tivemos vários problemas mas conseguimos juntos superá-los. Sempre fui uma mãe super protetora, atenta a tudo, querendo participar da vida de meus filhos e muitas vezes até sendo até inconveniente confesso. Em 2005, fui surpreendida com a afirmação de meu filho de 16 anos: “mãe, sou gay!”, mesmo tendo sido uma mãe presente e atenta, não notei essa situação, e ao saber levei um choque, chorei, sofri, rezei, fomos ao psicólogo, acreditei ser passageiro, mas também resolvi: quero entender, estudar, saber tudo sobre essa situação. Li muito, pesquisei, entrei em um grupo de ajuda para mães de homossexuais. E, na época, meu filho gay foi minha prioridade. Não conseguia entender o que se passava com ele. Mas, aos poucos, quase que como milagre, entendi que ele não tinha opção. A orientação sexual não é uma questão de livre arbítrio. É natural e espontânea, se não fosse daria para mudar... Se ele pudesse, tenho certeza, não escolheria ter essa confusão toda. Tendo conhecimento disso, consegui compreender, aceitar e amar meu filho como ele é:uma pessoa maravilhosa, como tantos jovens por ai que se encontram com esse mesmo “problema”. Também resolvi ver ‘in loco’ os ambientes que ele freqüentava. Parti para a luta, isso é, conheci seus amigos e namorados. Gente normal, como todos nós, e muito mais sensíveis, compreensivas e muito carentes de amor e compreensão. Isso me sensibilizou muito, e compreendi que se os pais dessas pessoas os acompanhassem e vissem que na maioria das vezes eles estão realmente sós. Se divertindo sadiamente, dançando, conversando e até namorando em bares, boates, onde são aceitos sem restrições, sem recriminações, onde se sentem iguais. E lá me senti acolhida, até amada, e me olhavam com admiração, “nossa uma mãe na balada gay e com o filho”,“como gostaria que a minha viesse, que me acompanhasse, que me entendesse” e por ai afora. O ouvi muitas indagações e afirmações de meninos e meninas tão normais e ao mesmo tempo tão discriminadas e tristes, sem terem a quem recorrer. Desse momento em diante, não mais diferenciei os cuidados com meus três filhos, agora, os vejo todos iguais. Aconselho a todos que se protejam, se cuidem usando camisinha em seus relacionamentos, os aceito com suas namoradas e namorado em minha casa, sempre mantendo o devido respeito. Acredito que essa atitude, de conhecer seus amigos e de aceitá-los em casa, faz com que eu fique mais tranqüila e que todos me respeitem, me escutem, dividam comigo seus problemas e alegrias e me amem cada vez mais. Porque o que interessa para nós, mães, é que nossos filhos sejam felizes. E eu posso afirmar, sou mais feliz depois que soube que meu filho é gay.
Este ano tem eleição para eleger Presidente da Republica, Governadores Estaduais, Senadores, Deputados Federais, e Deputados Estaduais. Já estamos cansados de saber que a briga é sempre entre PT(Partido Trabalhista) e PSDB(Partido da Social Democracia Brasileira), mas este ano a candidata do PV(Partido Verde) Marina Silva esta se sobressaindo, tirando alguns milhares de votos de Serra e Dilma. Mas este post não é para falar sobre a minha preferência, mas sim para alertar a comunidade gay sobre as eleições deste ano.
Em política as aparências sempre enganam, Marta Suplicy(PT) convidou a ex ministra da casa civil Dilma Rousseff para o pride gay in São Paulo(Parada gay), apesar de parecer uma coisa é outra totalmente diferente, Marta como sexóloga tem uma certa afinidade com nós os homossexuais, mas eu acho deplorável usar a parada gay para fazer campanha política. Não só o PT, mas todos os outros partidos vão fazer o possível e o impossível para poder agradar o Maximo de eleitores, mas não deixem que eles manipulem vocês, cobrem eles, votem em candidatos que realmente simpatizam com a causa gay, e não só falam quem apóiam, ou aqueles que se dizem indiferentes à causa. Devemos seguir o exemplo dos evangélicos que sempre elegem candidatos evangélicos. Como gays devemos eleger candidatos gays, ou pelo menos candidatos que simpatizam conosco.
Devemos defender nossos interesses sim! Não deixem que continuem nos colocando como pessoas "diferentes", não aceitem quando disserem que gays não devem ter direitos, pois somos aberrações, pagamos nossos impostos como qualquer outra pessoa indiferente de nossa condição sexual, não somos privilegiados como dizem as organizações eclesiásticas, e não devemos ser privilegiados mesmo, mas sim tratos como iguais aos outros, e para que isso seja possível deve ser concedido o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não estou dizendo casamento religioso, mas sim no civil mesmo. Concordo até com algumas pessoas que dizem ser impossível realizar o evento dentro da igreja, mas devemos ter o direito de fazermos a união de corpos dentro do civil, de baixo das esferas do poder nacional.
Prestem atenção nas campanhas dos candidatos, pesquisem sobre eles, procurem saber o que eles já fizeram pela a causa gay, e o que eles deixaram de fazer. Use seu voto, e torne esse voto em poder de decisão, não deixe que a igreja cale a sua voz, pois os gays unidos jamais serão vencidos! Os gays unidos jamais serão vencidos...!
Quão triste ando nesses ultimos meses, meu coração sente-se tão só, tão triste, frio... Ah, como eu queria me apaixonar, ter alguém para cuidar, alguém para me preocupar, alguém para chamar de meu. Um certo alguém para eu poder consolar quando este estiver em prantos, ou para alegrar quando estiver triste, ou simplismente para abraçar quando se sentir só. Quero alguém para dividir o calor do meu corpo, alguém que me faça sentir vivo novamente, que aqueça o meu coração e roube na minha mente minhas idéias, fazendo assim com que eu pense nela todo o tempo. Quero poder acariciar o corpo quente e suado de uma longa noite de amor... Esta sede de amor me enlouquece... Me entristece... Quantas noites passei em claro desejando ter alguém para abraçar e adormecer em meus braços... Quantos vezes estive em prantos porque a solidão encontrava-se sobre meu coração. Sinto-me tão só que as vezes penso que o mundo se esqueceu de mim, tenho uns pensamentos sombrios, quero encontrar o amor, antes que a morte me encontre.
Por Ruleandson do carmo;
Retirado do Blog TV HG;
Adaptado por Luis Henrique(Lúúh Henry)
Eu tinha dois anos de idade e gostava de imitar Michael Jackson, quando o via dançando na TV. Era louco com ele. Saí um dia com meu pai e fiquei murmurando a música do Michael e rebolando com minha mãe. "Seu filho já nasceu boiola", disse o amigo do meu pai que só parou de rir quando fomos embora. Não era homofobia, era apenas uma brincadeira de amigo, inofensiva.
Aos quatro anos comecei a dançar Ballet no Núcleo Artístico em Belo Horizonte, meus pais, irmão, avó e madrinha estavam nas apresentações e premiações, o restante da família e amigos não: "Isso não é coisa de homem. Homem que é homem não faz essas coisas de mariquinha", eles diziam. Não era homofobia, eles só estavam lutando pelos princípios machistas como lhe foram passados durante os anos.
No pré-primário a professora me colocava sempre junto das meninas, pois os meninos me batiam, e não gostavam de sentar "perto da bichinha". Não era homofobia, era apenas coisa de crinças.
Na primeira série pedi à diretora para apresentar uma peça de teatro na escola, apresentei e alguns me xingaram de "boiola, bicha" etc. Meu pai foi à escola reclamar e a professora disse a ele "tratam seu filho assim porque ele não é normal". Ela não era homofobica, apenas não gostava de crianças efeminadas, era uma questão de liberdade ideológica.
Na quarta série um colega de sala me deu um tapa na cara e gritou comigo, "veadinho, essa voz de gayzinho". Não era homofobia, ele estava apenas descontando a pressão em mim, pois seu pai era um drogado, e sua mãe vendia o próprio corpo para sustentar ela e o filho.
Na quinta série, no colégio, o diretor e a pedagoga mandaram chamar minha mãe. "Seu filho dança ballet, escreve teatro, só anda com as meninas, não joga futebol. Seu filho tá virando veado e a senhora apóia, não faz nada?". Minha mãe me defendeu, a chamaram de louca e ela me levou embora, aos prantos. Não era homofobia, era apenas a conduta da escola que não aceitavam crianças com trejeitos, mas crianças com um comportamento agressivo, e preconceituoso era bem vindo nesta escola.
Também na quinta série, participei das Olimpíadas da escola, na modalidade salto à distância. Quando você corre e pula, naturalmente seus olhos arregalam. Quando pulei, jogaram areia nos meus olhos e gritaram "pula, bichinha". Fiquei alguns dias com os olhos feridos. Não era homofobia, eles estavam apenas se divertindo as custas do gayzinho da escola, era apenas uma brincadeira, não era preconceito.
Algumas mães e irmãs de alguns dos poucos amigos homens que tinha pediram a eles, na minha frente, para se afastarem de mim, pois poderiam "ficar mal falados". Não era homofobia, elas estavam apenas preservando a imagem de seus filhos.
Entre a sexta e a oitava série, me batiam de vez em quando no final da aula, me derrubavam nas aulas de educação física, alternavam meus apelidos entre "RuleBambi" e "Bailarina", e sempre repetiam "vira homem, veado". Não era homofobia, era coisa de colegial.
Na oitava série eu queria dançar quadrilha. Nenhuma das meninas quis dançar comigo, elas riam "Ah, Ru, você tinha que ser mais homem ou dançar com homem". Fiquei triste, e a professora de educação física disse "eu danço com você". Não era homofobia, elas tinham o direito de escolher seus pares para dançar, e tinham o direito de não quererem dançar com o “viadinho”.
No segundo grau mudei de escola e lá apanhei também. A diretora me mudou de sala, os novos colegas riam, mas não me batiam. Não era homofobia, eles estavam apenas saudando o novo amigo de classe.
Quando trabalhei de garçom junto com meu pai, um dia fui sozinho. O cara que ficou de chefe no lugar do meu pai ordenou quecarregasse sozinho, os botijões. “Vamos ver se ele é homem mesmo". Não era homofobia, ele estava apenas testando o um de seus funcionários.
Na faculdade, um colega de turma me agrediu fisicamente, pois eu o abracei quando o vi durante o almoço. "Tá me estranhando? O que você quer?", me disse ele. Não era homofobia, ele apenas não queria que todos soubessem e o vissem abraçando o “gayzinho”.
Formado, trabalhando em um jornal impresso em início de trajetória, meu chefe me comunicou minha demissão "meu sócio é evangélico, é de uma família tradicionalista e dono das máquinas, disse que não quer veado no jornal". Não era homofobia, ele estava apenas dando corda ao relógio da vida.
Pouco depois uma amiga me convidou para a festa da irmã, eu e nosso grupo de amigos. Todos ganharam dois convites. Eu ganhei só um. Quando pedi o segundo convite ela me disse "Ru, é uma festa de família, não fica bem se você for acompanhado". Não era homofobia, a família dela não estava acostumada com “esse tipo de gente como eu”.Eu não fiquei chateado com ela, pois sabia que se ela pudesse me daria outro convite, mas ela estava zelando por minha imagem e pela honra de sua família. Mas me doía saber que umas das pessoas que eu mais prezava tinha vergonha de mim.
Certa vez, na Savassi, região nobre de Belo Horizonte, eu estava sentado na praça com meu par, um cara passou e cuspiu em nós. "Que nojo" ele disse, fomos defendidos por um policial. Será que isso já não era homofobia?
Em 2008, escrevi sobre o preconceito contra gays e divulguei o texto no Orkut. Uma comunidade dita católica contra "homofacistas" (como alguns chamam os gays anti-homofóbicos) fez uma série de denúncias contra meu perfil ao Google, dizendo ter conteúdo impróprio, me perseguiram e ameaçaram virtualmente. Tive que criar outra conta no Orkut. Fiquei sem entender o porque meu texto que falava de uma sociedade hipócrita que dizia ser contra qualquer tipo de preconceito, mas fazia a pratica destes sem qualquer tipo de amor ao próximo, irritou membros de uma igreja de uma fé tão fervorosa como a igreja católica.
São alguns dos tristes trechos dos quais me recordo. Já fui e sou desacreditado, oprimido e violentado verbal e fisicamente por pessoas que nunca esconderam o motivo para tal: eu ser gay. Mas, não se preocupe, não vou me fazer de vítima, não vou culpar a sociedade ou algum participante bronzeado, prateado ou dourado do Big Brother Brasil. Não, não era homofobia, nunca é. Eles sempre estavam e estão apenas se expressando. Eu também estou.
A Bíblia é formada por vários textos escritos por apostolos escolhidos por Jesus Cristo para cantar seus feitos aos quatro cantos do mundo. Na minha opinião o mais sensato dos apostolos, o mais lindo poeta da época de Cristo é Paulo. Na primeira epistola de Paulo aos coríntios no capitulo 13, ele escreve sobre o amor, o dom mais divino na visão dele:
1. Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, serei como o metal que soa ou como o sino que tine. 2. Ainda que eu tenha o dom de prefetizar e conheça todos os misterios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tivesse amor eu nada seria. 3. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobrese que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece. 5. Não se conduz inconvenientimente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;. 6. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão, havendo ciência, passará; 9. Porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. 10. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que em parte será aniquilado. 11. Quando eu era menino, falava com menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 12. Porque, agora vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. 13. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.
Luis Vaz de Camões
Mais de 1500 anos após esta epístola ser escrita por Paulo, ela se tornaria mais linda ainda na beleza da poesia de Luis Vaz de Camões, este que teria parentesco com o escritor português Pero Vaz de Caminha, e com o navegador e explorador também de origem portuguesa Vasco da Gama. Luis Vaz de Camões vivia a queixar-se, inúmeras vezes, amargamente, da tirania desses amores impossíveis, chorou as distâncias, as despedidas, a saudade, a falta de reciprocidade, e a impalpabilidade dos nobres frutos que produz. Ele adaptara aquela passagem da bíblia tão rústica e bela ao mesmo tempo, lapidando-a a uma pedra rara, preciosa, bela:
"Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo amor?" (Versão de Camões, da epistola de Paulo)
Renato Russo
Esta linda poesia que parece perfeita, não podendo ser melhorada para não ficar num contexto apelativo, foi musicada pelo o maior poeta do rock n' roll brasileiro, Renato Russo. O trovador solitario, o anjo depressivo, ele que juntara numa uma canção o apostolo Paulo, e o poeta português Camões.
'Monte Castelo'
"Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja Ou se envaidece...
O amor é o fogo Que arde sem se ver É ferida que dói E não se sente É um contentamento Descontente É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria...
É um não querer Mais que bem querer É solitário andar Por entre a gente É um não contentar-se De contente É cuidar que se ganha Em se perder...
É um estar-se preso Por vontade É servir a quem vence O vencedor É um ter com quem nos mata A lealdade Tão contrário a si É o mesmo amor...
Estou acordado E todos dormem, todos dormem Todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos face a face É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria..."
Nesses últimos dias venho tentando achar uma resposta para esta expressão, porém não consigo compreender como que o mais belo e puro dos sentimentos pode tornar-se dor. O amor que outrora unira nações, povos, civilizações, o amor que se faz presente entre as mais belas poesias. O amor que gera vida, o amor entre um homem e uma mulher. O amor entre pessoas do mesmo sexo que está além da compreensão do ser humano, pois este amor é que preserva o mesmo.
Recentemente ouvi algo na televisão a respeito de um homem que matou sua esposa, quando questionado porque ele fizera aquilo, o homem respondeu o seguinte: “-Não pude aceitar o fato do amor da minha vida estar apaixonada por outro homem senão eu. Matei-a sim, mas foi por amor”. Como alguém pode matar por amor? O amor não pode ser conivente com a morte, pois este trás a vida, tal absurdo não poder ser levado em consideração. Eu me recuso acreditar que o amor que une, seja capaz de separar; que o amor que cria possa vir a destruir; que amor que traz a paz, gere também o ódio!
Esse amor que mata não é amor... É egoísmo... O demônio dos sentimentos que, dilacera a alma e contamina a mente. É o mais soberbo dos sentimentos, pois o ego nunca esta satisfeito. Se você é capaz de amar alguém, ame-a intensamente, com toda força, deseje-a, possua-a, declame seu amor por esta, não seja egoísta, doa-se a esta paixão, e só assim poderá ser feliz.