Texto de Marcelo Hailer, A CAPA
Edição: Lúúh Henry W. Sato
Teve início ontem à tarde a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre duas ações que pedem o reconhecimento das uniões homoafetivas. A sessão foi encerrada por conta da ausência do ministro Celso de Mello. Porém, foi ouvido o voto do relator, ministro Carlos Ayres Britto, que se posicionou a favor das ações.
A hashtag #uniaohomoafetiva ficou em primeiro lugar nos Trending Topics, os tópicos mais comentados no Twitter. A comunidade LGBT acompanhou atenta a leitura da justificativa de voto do ministro Ayres Britto, que deu uma aula magna sobre os avanços das questões de gênero e sexo. O ministro declarou que a família também é composta por "uniões homoafetivas".
Ayres Britto disse ainda que o reconhecimento das uniões homoafetivas nada tira das uniões heteroafetivas e que uniões heterossexuais não são superiores às homossexuais. O ministro discorreu sobre a questão da família, que na sua concepção está além da atração sexual e reside na união afetiva, na amizade e funciona como "motor social".
A hashtag #uniaohomoafetiva ficou em primeiro lugar nos Trending Topics, os tópicos mais comentados no Twitter. A comunidade LGBT acompanhou atenta a leitura da justificativa de voto do ministro Ayres Britto, que deu uma aula magna sobre os avanços das questões de gênero e sexo. O ministro declarou que a família também é composta por "uniões homoafetivas".
Ayres Britto disse ainda que o reconhecimento das uniões homoafetivas nada tira das uniões heteroafetivas e que uniões heterossexuais não são superiores às homossexuais. O ministro discorreu sobre a questão da família, que na sua concepção está além da atração sexual e reside na união afetiva, na amizade e funciona como "motor social".
Uma das frases de maior impacto no posicionamento do ministro e relator do STF foi: "O que é de direito esta acima da Lei". Outra frase que marcou o discurso: “Aqui é o reino é da igualdade absoluta, pois não se pode alegar que os heterafetivos perdem se os homoafetivos ganham. Essa dedução, essa conclusão, não se coloca”.
Carlos Ayres Britto encerrou seu voto proclamando a igualdade. A votação continua nesta quinta-feira (5). Além de Britto, a expectativa é de que outros ministros sigam o voto favorável, entre eles Cármem Lúcia, Celso de Mello, Ellen Gracie, Luiz Fux e Gilmar Mendes.
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