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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Festa: Evento comemorará a União Homo-Afetiva

Aprovada por unanimidade, a decisão do STF. em relação  a ADI-4277 e a ADPF-132, marca um importante passo na luta pela igualdade! Hoje, Sexta-Feira, vamos lembrar de nosso percurso de luta e lembrar que "a luta contra homofobia é todo dia"! É um dia de comemoração, da felicidade que acaba de nos ser garantida e de reforçar o nosso posicionamento a favor do PLC122/2006 que criminaliza atos discriminatórios em razão da orientação sexual e a homofobia.
Hoje é dia de comemorar, pois a luta contra as discriminações e os preconceitos que os grande tem com as minorias não para! Vamos mostrar que somos bem mais de 60 mil casais, vamos lotar esse evento e mostrar a força diversidade. Heteros, Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Trangêneros estão todos convidados para esta festa.




Hora: Hoje às 20:00 - Amanhã às 06:00

           Localização:
Concentração no MASP ("Marcha" para o Cruzamento da Paulista com a Augusta


Resposta aos Comentarios feitos no Blog Toma Mais Uma

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Theresa - Homossexual o escambal esses padres pedófilos eram e são doentes isso sim! Pedofilia e Homossexualismo são duas coisas bem distintas, e totalmente desconexas. E só acha conexão entre essas duas palavras fanáticos religiosos, que não sabem argumentar com base técnica, e se armam de preceitos religiosos para nos diminur e nos inferiorizar.

Como um membro de uma entidade eclesiástica usa de sua posição para ludibriar a fé das pessoas para manter relações sexuais com menores? E como a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) e o Próprio Vaticano acobertaram esses crimes?

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E esse é apenas um dos milhares de erros que a Igreja Católica cometeu ao longo de sua existência.
Falei da Igreja Católica né? Agora vamos as evangélicas, no vídeo que segue abaixo eu cito apenas três dos crimes praticados por pastores de uma das mais antigas igrejas evangélicas do Brasil, as Assembléias de Deus(Será que é de Deus mesmo?).

http://www.youtube.com/watch?v=HPdZ4d-6iwE&lc=G2uGhBY7sNdmZT_85f4C1WUiYqxSSIJVglBO63M_VpU&feature=inbox

 

Ricardo Froes - Não é Inconstitucional já que o STF é o "Guardião da Constituição", e com o parecer favorável a ADPF 132, do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o Legislativo e o Executivo teriam que respeitar e também serem favoráveis a decisão do orgão máximo do Judiciário. E como bem disse o vice presidente e relator das ADI 4277 e ADPF132, o ministro Ayres Britto:"A ausência de lei não é ausência do direito, que é maior do que a lei".

E aquela coisa de que " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança, e a propriedade"?

E como bem reconheceu o Supremo ontem, passa a ser inconstitucional a negativa da extensão dos direitos básicos a pessoas em razão da sua orientação sexual. A União Homo-afetiva foi apenas o primeiro passo  para o Casamento, e se todos somos iguais como prega o artigo quinto da constituição, todos temos os mesmos direitos e deveres.

Agora sobre a CNBB, o advogado estava em seu direito de Manifestar o Livre Pensamento, mas ele não o fez senão ofender a moral e a honra de todos os homossexuais quando ele associou as palavras "promiscuos e incestuosos". Logo ele que defende a pedofilia praticada pela eclesiásticos da Igreja Católica.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Carta a ABGLT: Pela PLC122/2006 e embate Ideológico

Segue abaixo minha carta endereçada aos  membros da ABGLT, para um posicionamento favorável em relação a uma manifestação de embate ideológico a ser realizado no dia 29 de junho de 2011, combatendo idéias com a comunidade evangélica. A Carta:
 
"Osasco, 05 de maio de 2011
Ex.mo Senhores(as),

Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, Tony Reis;
Secretária Geral, Irina Bacci;
Secretário de Comunicações, Carlos Magno;
Secretário da Região Sudeste, Beto de Jesus.



Antes gostaria de parabenizá-los pelo o grande esforço realizado por vossas senhorias para fazer valer os direitos dos homossexuais. Todo esse esforço e trabalho árduo realizado ao longo dos anos foram reconhecidos hoje, com a aprovação do Supremo Tribunal Federal sobre a ADPF-132.

Mas mal teremos tempo de comemorar essa vitória. O Pastor da Igreja Assembléia de Deus e líder da Associação Vitória em Cristo, Silas Malafaia, convidou os evangélicos a protestarem contra a aprovação tomada hoje pelo o STF e para impedir que o projeto de lei complementar 122/2006 tramite no Senado. Temos que defender nossos direitos e não deixar que nos calem. O protesto liderado pela a AVEC que provavelmente, contará com o apoio da CNBB, acontecerá no dia 29 de junho de 2011, às 15 horas em frente ao congresso nacional em Brasília.

Temos que nós organizar e contra atacar, temos que marcar presença nessa manifestação que pretende recolocar a amordaça do moralismo hipócrita e do fundamentalismo religioso. Devemos entrar em confronto direto, um embate de ideologias filosóficas para a dar continuidade ao processo de atualização do nosso país em relação aos direitos fundamentais para os homossexuais. E a aprovação da PLC122/2006 que criminaliza a discriminação e o preconceito contra homossexuais tem que ser tratada com a devida urgência para que seja punida com a devida severidade os crimes de ódio e os atos discriminatórios em razão da orientação sexual e identidade de gênero.

Por isso venho por meio desta, rogar a vossas senhorias que liderem e organizem um grupo ou uma campanha para um embate ideológico, no mesmo dia da manifestação religiosa, 29 de junho de 2011. Contra os moralistas que só fazem atrasar e manter o país na idade das trevas, no período arcaico, não estendendo e negando os direitos básicos da Constituição Federal, e não reconhecendo nós homossexuais como cidadãos.

Cordialmente

Metamorfose Ambulante,
Luis Henrique da Costa Silva."

Se você concorda e subscreve a carta acima, copiem e encaminhem para os seguintes emails, assinando em baixo da minha assinatura, subscrevendo minhas palavras desta forma.

Presidente da ABGLT - Tony Reis
presidencia@abglt.org.br 

Secretária Geral: Irina Bacci
secretariageral@abglt.org.br

Secretário de Comunicação: Carlos Magno
karlmagno@gmail.com

Secretário da Região Sudeste: Beto de Jesus
betojesus@uol.com.br

Silas Malafaia: Aquele que pregava a "União" agora ataca.



Silas Malafaia que até poucos minutos antes da decisão do STF, em reconhecer a União de Casais do mesmo sexo  como entidade familiar, implorava e clamava aos evangélicos de todo o pais para que se manifestassem contra a ADFP-132 do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

O Pastor da Assembléia de Deus bem que tentou, mas os fiéis evangélicos taparam os ouvidos diante do clamor do Líder da Associação Vitória em Cristo, diante desta situação ele atacou cantores gospéis com grande influencia sobre a população evangélica como André Valadão, Ana Paula Valadão e Fernanda Brum.

O Pastor disse ainda que esta em tempo dos evangélicos se levantarem contra a decisão tomada hoje pelo o STF, ele pediu para que os mesmos comparecerem no dia 29 de junho de 2011 na frente do congresso nacional em Brasilia, para pressionar os senadores da república a votarem contra o PLC122/2006.

Decisão do STF é unanime ao reconhecimento da União Homossexual


Com textos: Débora Santos, G1;
Felipe Seligman,  da Folha.com.
Edição e revisão: Lúúh Henry W.Sato

Todos os ministros que compõe o STF, deram voto favorável a união de casais do mesmo sexo. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental -132 aberta pelo o Governador do Rio de Janeiro, foi analisada e votada pelos Ministros da Suprema Corte Judicial do Brasil.

A decisão foi unânime. Vale lembrar que o ministro  Dias Toffoli se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema. 

Relator e Ministro do STF Carlos Ayres Britto
 O primeiro a dar voto manifestar seu voto foi o Relator e Ministro Ayres Britto na noite de ontem. “Pertencer ao sexo masculino ou feminino é apenas um fato que se inscreve nas tramas do imponderável, do incognoscível, da química da própria natureza” afirmou Britto. Em outro momento o Relator ousou dizer o que muitos não tiveram a coragem de falar: " A ausência de lei não é a ausência do direito".

 Luiz Fux, ex-ministro do STJ, atual ministro do STF.

Luiz Fux foi o primeiro a falar hoje, na retomada do julgamento da ADI-4277 e da ADPF-132 . O Ministro acompanhou o relator Ayres Britto. “Onde há sociedade, há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui. Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação, que fossem reconhecidos à luz da comunhão que têm e acima de tudo porque querem erigir um projeto de vida. A Suprema Corte concederá aos homoafetivos mais que um projeto de vida, um projeto de felicidade”, afirmou Fux.



Julgamento

Os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes,  Marco Aurélio, Ellen Gracie e Celso de Mello argumentaram a favor de conferir às uniões homoafetivas o mesmo regime jurídico das relações entre heterossexuais.



“Aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. (...) O direito existe para a vida não é a vida que existe para o direito. Contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.



“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.



Para o ministro Ricardo Lewandowski, a união estável entre pessoas do mesmo sexo cria um novo tipo de família, que merece a proteção do Estado. No entanto, ele fez uma ressalva ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um é o casamento civil.

“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marcada da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.



O ministro Gilmar Mendes acompanhou o voto do relator, mas afirmou que não caberia, neste momento, delimitar os direitos que seriam conseqüências de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros desdobramentos”, afirmou.

Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a discriminação. . “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente”, ponderou o ministro.



Em discurso breve, a ministra Ellen Gracie também votou a favor da equiparação da união homossexual à heterossexual, na tarde desta quinta-feira. A causa já tem a maioria dos votos favoráveis.

"Uma sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes", afirmou a ministra durante seu voto que disse ser "integralmente favorável" ao do relator, o ministro Carlos Ayres Britto.



O ministro Marco Aurélio, deu o oitavo voto a favor da equiparação da união homossexual à heterossexual, na tarde desta quinta-feira. A causa já tem a maioria dos votos favoráveis.

Marco Aurélio citou, durante o seu voto, o artigo "A igualdade é colorida", em que tratou da evolução da jurisprudência favorável aos direitos de homossexuais. Ele afirmou que a evolução social fez do 'direito de família o direito das famílias", e que este abrange as uniões homoafetivas.



O Ministro Celso de Mello deu parecer também favorável, citando "A valorização, do afeto, a valorização do amor".



O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Celso Peluso também deu voto favorável ao reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo.

Precedente

Com o resultado favorável, o Supremo passa a reconhecer a união estável entre casais do mesmo sexo, a decisão criará um precedente a ser seguido por todas as instituições da administração pública, inclusive pelos cartórios de todo o Brasil. Direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária passariam a ser assegurados a casais de pessoas do mesmo sexo.

Pelo voto de Ayres Britto, a decisão do tribunal sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays e a adoção, que são direitos garantidos a casais em união estável. Isso só acontecerá se o voto do relator for seguido pela maioria dos integrantes da Corte.

A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casa, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.

Maria do Rosário pede ao presidente do STF que vote a favor da #uniaohomoafetiva



Fonte ACapa

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, entregou nesta terça-feira (3) ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, documento do Governo Federal que defende o reconhecimento dos direitos de casais homossexuais.

O documento foi produzido pela Advocacia Geral da União (AGU) a pedido da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. O texto pede aos ministros que votem favoravelmente ao reconhecimento das uniões homoafetivas. Tal medida será votada hoje pelo STF a partir das 14h30. Maria do Rosário declarou que irá acompanhar a votação.

Ministros são simpatizantes ao tema

O julgamento de hoje a respeito das uniões homofetivas no Supremo Tribunal Federal (STF) será realizado sob forte expectativa positiva da militância e comunidade LGBT. Ativistas acreditam que não haverá dificuldade de se formar uma maioria a favor do reconhecimento da união estável.

O primeiro fato para esse otimismo se dá pelo motivo de o ministro Carlos Ayres Britto ser o relator das ações. Ayres Britto é considerado "vanguardista" em relação às questões dos direitos humanos. Britto já deu declarações favoráveis à união estável entre pessoas do mesmo sexo e já recebeu em seu gabinete para tratar do assunto o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.

Outro ministro que é visto como voto favorável é Cezar Peluzo, que já julgou favoravelmente em ações homoafetivas; Gilmar Mendes e Celso de Mello também são considerados votos favoráveis, pois  ambos já declararam ser a favor do reconhecimento dos direitos da comunidade LGBT. 

Caso o STF julgue a favor da união estável entre casais do mesmo sexo, 112 direitos que eram negados aos casais em questão serão, enfim, reconhecidos. Mas um direito deve permanecer negado: o casamento civil. Segundo a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, no Brasil há "pelo menos mil decisões favoráveis a casais homossexuais".

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Jovem americano é agredido e tem ofensas tatuadas no corpo

Dois homens e duas mulheres são acusados de atacar o jovem.
Ele teve tatuado 'rapest' em sua testa e 'I like little boys' no peito.

 Fonte: G1

Stetson Johnson exibe tatuagens que foram feitas por agressores. (Foto: Sue Ogrocki/AP)

 O adolescente Stetson Johnson, de 18 anos, disse que agressores tatuaram o termo "rapest" (de 'rapist', de "estuprador") em sua testa e a frase "I like little boys" ("Eu gosto de meninos") em seu peito. Para esconder a marca na testa, Johnson tatuou um código de barras.

Dois homens e duas mulheres são acusados de atacar o jovem em Del City, no estado de Oklahoma (EUA), no dia 17 de abril. Os agressores bateram na vítima com um taco de beisebol até deixá-lo inconsciente, informou a polícia na quarta-feira (4).

Johnson foi atacado porque teria tentado manter relações sexuais com um dos agressores. Ele afirmou que foi jogado no chão e agredido pelos dois homens. Durante as agressões, as duas mulheres se revezaram utilizando uma arma de choque em sua genitália.

Ministro Carlos Ayres Britto vota a favor da união homossexual


 Texto de Marcelo Hailer, A CAPA
Edição: Lúúh Henry W. Sato

Teve início ontem à tarde a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre duas ações que pedem o reconhecimento das uniões homoafetivas. A sessão foi encerrada por conta da ausência do ministro Celso de Mello. Porém, foi ouvido o voto do relator, ministro Carlos Ayres Britto, que se posicionou a favor das ações.

A hashtag #uniaohomoafetiva ficou em primeiro lugar nos Trending Topics, os tópicos mais comentados no Twitter. A comunidade LGBT acompanhou atenta a leitura da justificativa de voto do ministro Ayres Britto, que deu uma aula magna sobre os avanços das questões de gênero e sexo. O ministro declarou que a família também é composta por "uniões homoafetivas".

Ayres Britto disse ainda que o reconhecimento das uniões homoafetivas nada tira das uniões heteroafetivas e que uniões heterossexuais não são superiores às homossexuais. O ministro discorreu sobre a questão da família, que na sua concepção está além da atração sexual e reside na união afetiva, na amizade e funciona como "motor social".

Uma das frases de maior impacto no posicionamento do ministro e relator do STF foi: "O que é de direito esta acima da Lei". Outra frase que marcou o discurso: “Aqui é o reino é da igualdade absoluta, pois não se pode alegar que os heterafetivos perdem se os homoafetivos ganham. Essa dedução, essa conclusão, não se coloca”.

Carlos Ayres Britto encerrou seu voto proclamando a igualdade. A votação continua nesta quinta-feira (5). Além de Britto, a expectativa é de que outros ministros sigam o voto favorável, entre eles Cármem Lúcia, Celso de Mello, Ellen Gracie, Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Toffoli não vai votar sobre união homoafetiva

 
 O ministro Antonio Dias Toffoli não vai votar no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que analisa a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Toffoli atuou como advogado-geral da União nos dois casos julgados nesta quarta-feira (4) pelos ministros do STF. Com isso, apenas dez ministros vão dar seus votos sobre o assunto.

Questionada, a assessoria do Supremo não soube informar o que vai acontecer se houver empate no julgamento de hoje e afirmou que é preciso esperar uma possível decisão do plenário da Corte.

Hoje, os ministros do Supremo analisam duas ações: uma encaminhada há mais de dois anos pelo governo do Rio de Janeiro, que pede que os casais homossexuais de servidores públicos tenham os mesmos direitos que os heterossexuais; e outra, de autoria da PGR (Procuradoria-Geral da União), que argumenta que o não reconhecimento dos direitos dos casais gays fere a Constituição Federal. Nos dois casos Toffoli atuou como representante da AGU (Advocacia-Geral da União).

Como advogado-geral, ele apresentou os argumentos da União sobre os dois temas ao Supremo. No julgamento de hoje, a AGU foi representada por Luis Inácio Adams. Na leitura de sua defesa, Adams se posicionou favoravelmente à união afetiva entre homossexuais.
 
As Informações são do Gay1

Silas Malafaia, CNBB e a Hipocrisia nua e crua.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Advogado da CNBB chama gays de "Poligamos e Incestuosos"


O Advogado acima, representado a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), começou o seu discurso no STF sobre a União Homo-Afetiva com palavras como: POLIGAMIA E INCESTO.

"Pluralidade tem limites" Com concordo com o representante da CNBB nessa declaração. Temos que colocar as Instituições Religiosas nos seus devidos lugares. A Biblia e o Discurso Fundamentalista Cristão não deve sobrepor-se à Constituição Federal.

Olho por Olho:

O representante da CNBB nos chamou de Polígamos e Incestuosos, mas que moral vocês tem para fazer tais declarações, ofensas a moral e aos princípios de uma classe como um todo? A união homo-afetiva atenta contra os direitos familiares né? E a pedofilia praticada pelos eclesiásticos católicos, que foi acobertada pelo o Vaticano e pela própria CNBB? Antes de sair por ai ofendendo a moral dos outros, deêm exemplo, e olhem para o próprio rabo.

Silas Malafaia contra a União Homo-Afetiva


Apenas duas observações sobre as declarações do Pastor Silas Malafaia:
1º Se a união física/carnal, fixada em um sentimento que move o mundo e dá corda ao relógio da vida que é o amor, não constitui uma entidade familiar. Se duas pessoas do mesmo sexo, que tem uma relação homossexual estável e estão dispostas a constituir familia, não caracteriza uma entidade familiar, o que caracteriza então?

2º Inconstitucional é negar os direitos básicos à pessoas em razão da sua orientação sexual. O direito a formação da familia é básico e assegurado pela Constituição Federal, a não extensão a casais homo-afetivos é que caracteriza Crime Inconstitucional.

111 direitos podem ser reconhecidos nesta quarta-feira pelo Supremo

 

O Supremo pode garantir 111 direitos que atualmente são negados a casais homossexuais, apenas o direto ao casamento civil continuaria negado caso a decisão do Supremo seja favorável e permita a união gay. Atualmente são 20 países no mundo que permitem a união civil gay que o Brasil pode permitir nesta quarta-feira.

Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) entenda que o Estado deve reconhecer a união homoafetiva estável, casais gays terão direito a assistência em caso de internação hospitalar, a unir rendas para fins de financiamento, direito à herança, à adoção por casais homossexuais, previdência etc.

O Supremo apurou que 1.026 decisões favoráveis a uniões estáveis entre homossexuais já foram conferidas em tribunais brasileiros; mas o Supremo nunca se pronunciou sobre o assunto antes.
 
Informações do Gay1

Jean Wyllys torce para que Supremo reconheça união gay

Para o deputado, decisão favorável na Justiça pode incentivar debate no Congresso



O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou nesta terça-feira (3) que torce por uma resposta positiva do STF (Supremo Tribunal Federal) a duas ações que irão a julgamento nesta quarta (4), que pedem o reconhecimento da união civil entre pessoas no mesmo sexo.

Na opinião do parlamentar, caso a Corte seja favorável à união, o fato poderá influenciar o Congresso. As duas ações que chegaram ao Supremo foram movidas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

- Enquanto Executivo e Judiciário dão passos largos, o Legislativo fica estagnado, e às vezes ameaça retroceder em relação a alguns direitos [dos homossexuais]. Espero que o Judiciário force o Legislativo a se mobilizar.

Wyllys ressaltou, porém, que ao mesmo tempo que demonstra otimismo, procura também manter o “pé no chão”.

Ele disse acreditar que os ministros se baseiem em “dois princípios soberanos - o da defesa da dignidade da pessoa humana e o da não-discriminação da igualdade”.

O deputado reconheceu, no entanto, que a Constituição é clara no artigo que fala de casamento.

- Tem um parágrafo que diz que para fins de proteção do Estado, a união estável reconhecida é entre homem e mulher.

Atualmente, Wyllys recolhe assinaturas para uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que altera tal parágrafo - o novo texto reconhece, para fins de proteção do Estado, a união estável entre homem e mulher ou entre duas pessoas do mesmo sexo.

Já conseguiu cerca de 100 firmas. Para a PEC tramitar, contudo, são necessárias 171 assinaturas.

Informações do Gay1

terça-feira, 3 de maio de 2011

Wanda Sykes - Gay vs. Black (Legendado)

Casamento Gay e as merdas que nao lhe afetam.

Sobre Osama Bin Laden


Tomei ciência ontem da noticia que Osama Bin Laden havia sido executado pelo exercito Americano com a ajuda do governo palestino. Ainda ontem navegando por diversos sites e blogs vi que muitos apoiaram a morte do Lider da Al Qaeda, outros tantos acharam que a morte de Osama foi pouco e pregavam a tortura do mesmo.
Vamos lá, acho que não se pode combater violência com violência, não se pode pregar a paz mas praticar o ódio, não se constrói uma sociedade mais justa e sem violência com atitudes como essa dos EUA.
O presidente Barack Obama agiu de maneira precipitada em relação a esse tema. A morte de um Lider "Terrorista" com certeza acarreta muitas mortes desnecessárias, a execução de Osama trará um banho de sangue em todo o mundo.
O Talibã e a Al Qaeda não deixaram que a morte de um líder seja esquecida, haverá atentados em todo o mundo.

Minha Opinião

Agora uma opinião minha, inteiramente pessoal. Eu não via o Osama Bin Laden como um terrorista como o mundo o tem, mas sim como um guerreiro, um soldado que lutava contra o Imperialismo Americano, e contra o sistema Capitalista que este impõe ao mundo. 
A morte do Líder da Al Qaeda não deve ser encarado como uma vitória, é um motivo de festejo somente para os imperialista e os ditadores da economia mundial. A morte dele para mim representa uma derrota contra o sistema cruel que é o Capitalismo.
Esta coisa de guerra santa é conversa para boi dormir, os planos de Osama iam além de divergências espirituais,  a luta dele não era contra um segmento religioso, mas sim para uma sociedade menos capitalista e mais social.
Não sou e nem tenho apreço por grupos extremistas, mas tinha Osama Bin Laden, como um Robin Hood.
E antes que digam por ai, também não concordava com o extremismo que ele tinha, e nem com os ataques que a Al Qaeda faz em nome de um ideal. Como já disse antes, não se constrói uma sociedade sem violência com viôlencia.

Dep. Jair Bolsonaro ofende o Dep. Jean Willys e a Comunidade GLBT/LGBT



Antes de tudo gostaria de parabenizar o Blog Thanya Tulmuto pelo trabalho que vem realizando em relação a comunidade gay.

Algumas observações a respeito da declaração do Deputado Jair Bolsonaro:

1. O Deputado ainda insiste em dizer que nenhuma Pai de orgulho de ter um filho Homossexual. Todos os pais de homossexuais que eu conheço, nenhum diz ter vergonha da condição sexual dos seus filhos.

2. O excelentissimo deputado diz que nós queremos "converter" e "recrutar" as pessoas ao homossexualismo. Esta mais que comprovado por cientistas e piscologos que o homossexualismo é uma questão de condição, o homossexual nasce com essa condição, ele não se converte a uma classe ou a uma comunidade como o deputado prega.

3. O Deputado diz estar respondendo um processo violentíssimo. Violenta são as declarações fez a comunidade GLBT/LGBT no programa CQC. E a comissão de ética do Senado faz bem em querer cassar o mandato do deputado. A imunidade parlamentar não foi feita para ofender as pessoas, mas para tratar de temas polêmicos e expor seus pensamentos de maneira que não ofenda a moral e o caráter da população brasileira.

4. Não se pode ser convergente com um pensamento mesquinho e tão preconceituso como o do deputado Bolsonaro.

5. Filmes Pornográficos? Filmes de combate a violência, aos crimes de ódio, filmes de conscientização da sociedade sobre a diversidade sexual.

6. O programa de sexo seguro aos jovens homossexuais tem que seguir sim, não só a comunidade gay, mas para a sociedade como um todo. Estamos falando em um programa de prevenção as DST's e ao vírus da AIDS.

7. Para finalizar, enalteço o discurso do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, uma síntese de argumentos totalmente democrático e justo. Sem ofender ninguém o ministro expôs sua opinião e criticou o Deputado Bolsonaro, sem usar de declarações preconceituosas, não ofendeu a moral e nem o caráter do deputado carioca pelo o PP.

Marcha Nacional LGBT 2011