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quarta-feira, 13 de março de 2013

Enquanto isso na CCJ...


Enquanto todas as atenções estavam voltadas para Marco Feliciano, pastor racista e xenófobo além de homofóbico, que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados(CDHM), eis que na surdina os deputados mensaleiros José Genuíno e João Paulo Cunha assumiam cadeiras na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara(CCJ), a mais importante comissão da Casa. Por ela são analisados os aspectos constitucionais, legais jurídicos e regimentais das propostas em tramitação na Câmara.

"Como água e vinho, política e religião não deveriam se misturar. É que ser sacerdote é abdicar da vida pessoal para se dedicar à obra de Deus. E, no cristianismo, não se pode servir a dois senhores: no caso: à Igreja e à política.

Além disso, penso eu, não é lúcido pregar no Congresso, nem é lícito politicar na casa de Deus. Mas, enquanto ativistas protestam, entre gritos e lágrimas, contra eleição do pastor Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos...

Na Comissão de Constituição e Justiça (que ironia!), os recém-condenados José Genuíno e João Paulo Cunha são recebidos de braços abertos! Entraram à francesa, tão discretos, sem qualquer objeção ou manifestação... Pourquoi?
Quem será pior? O pastor que não mede as palavras ou os mensaleiros com um pé no presídio?"

- Rachel Sheherazade



Um beijo contra a HOMOFOBIA!

Luuh Henry e seu namorado na campanha "Um beijo contra a HOMOFOBIA"

sexta-feira, 8 de março de 2013

Eu me retiro, e vocês?

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo em protesto à indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência do colegiado. Todos os deputados do PT e do PSOL também se retiraram da comissão. Dutra saiu da reunião, antes da eleição do novo presidente do colegiado.O processo é conduzido pelo membro mais idoso da comissão, o deputado evangélico Costa Ferreira (PSC-MA).
A reunião teve início a portas fechadas. O acesso a manifestantes não foi permitido. Em meio a debates acalorados entre deputados evangélicos e os defensores dos direitos dos homossexuais e negros, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) se emocionou. Ele se opôs à decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de convocar a sessão a portas fechadas para eleição da presidência do colegiado. 
"Nem a ditadura ousou bloquear o acesso do povo esta Casa. Essa comissão não é de evangélicos ou de católicos, mas do povo", disse Dutra que renunciou à presidência da comissão.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) criticou a decisão de impedir o acesso de manifestantes à reunião. "Os espectadores não devem estar entendendo esse episódio que nos remonta a um período triste da nossa história. A questão aqui é política. Não é legal, nem regimental."
Assista o exato momento em que o Dep. Domingo Dutra renuncia a CDHM:





terça-feira, 5 de março de 2013

CDU de Merkel rejeita direitos para casais gays


A conservadora União Democrata Cristã decide encerrar, ao menos por enquanto, o debate sobre a igualdade de direitos para os homossexuais. Mas a divisão interna, fomentada pela proximidade de eleições, continua.

A União Democrata Cristã (CDU), partido da chanceler federal alemã Angela Merkel, anunciou nesta segunda-feira (04/03) que continua sendo contra os casais homossexuais terem as mesmas vantagens relativas ao imposto de renda que os heterossexuais.
A decisão foi anunciada em Berlim pelo secretário-geral da CDU, Hermann Gröhe, após uma reunião dos líderes do partido. Segundo ele, Merkel apoia a decisão. Gröhe reforçou que, na visão da CDU, as vantagens fiscais previstas na Lei Fundamental (Constituição) alemã são uma forma de incentivar o matrimônio e a família.
O debate interno do partido foi fomentado pela recente decisão do Tribunal Federal Constitucional da Alemanha, que reconheceu o direito de homossexuais assumirem a paternidade ou maternidade de crianças adotadas por seus parceiros. O Partido Liberal Democrata (FDP), que participa da coalizão de governo de Merkel, defende mais direitos para os homossexuais, incluindo igualdade na hora de pagar impostos.

Discórdia interna

A decisão não resolve o problema da divisão interna do partido. Frank Henseler, líder da CDU em Tannenbusch-Buschdorf, nos arredores de Bonn, está orgulhoso pelo fato de os democrata-cristãos discutirem a equiparação de direitos entre o casamento e a união homossexual no país.
O político de 31 anos afirma estar satisfeito que essa discussão esteja sendo iniciada pelas altas lideranças do partido, como por exemplo o ministro das Finanças Wolfgang Schäuble. Para Henseler, "já está mais do que na hora de haver uma abertura neste sentido, com a aceitação de que há outras posições perante a vida além daquelas que a CDU sempre propagou".
Mas nem todos os membros da CDU veem a questão da mesma forma. Konrad Laube, membro da diretoria do partido em Tannenbusch-Buschdorf e bem mais idoso que Henseler, observa as mudanças em debate com olhos críticos.

"Sou da opinião de que devemos seguir nos apoiando no Artigo 6 da Constituição, onde família e matrimônio são protegidos de forma especial", diz ele. "E casamento é algo diferente da união de gays ou lésbicas", completa. E Peter Kleusch, secretário da CDU na localidade, é ainda mais incisivo: "Sou contra. Isso para mim não é um casamento cristão. Não é natural".

Tribunal Constitucional Federal fortaleceu direito de adoção por casais homossexuais

Decisão judicial pressiona conservadores cristãos

Tais exemplos mostram o quanto as bases do partido diferem em suas posições. No entanto, manter o silêncio e ignorar o assunto não é mais viável para a CDU. No último 19 de fevereiro, o Tribunal Federal Constitucional deliberou que homossexuais poderão adotar crianças anteriormente adotadas por seus parceiros. Ou seja, um grande passo em benefício dos casais homossexuais, mas uma situação complexa para a conservadora CDU, defensora de valores tradicionais no país.
Armin Laschet, líder da CDU no estado da Renânia do Norte-Vestfália, afirmou em entrevista ao diário Frankfurter Allgemeine Zeitung que o partido deveria alinhar sua política completamente "à imagem cristã". Praticamente metade dos membros da CDU são católicos. E a imagem do casamento e da família para a Igreja Católica é unívoca: a união entre um homem e uma mulher, e não de duas pessoas do mesmo sexo.
Até agora, os direitos de gays e lésbicas não fizeram parte dos cavalos-de-batalha dos democrata-cristãos. Na última convenção do partido, realizada em dezembro último, a maioria de seus membros se opôs, sob a liderança de Merkel, à equiparação fiscal de benefícios entre casais hetero e homossexuais. No entanto, a CDU não quer perder votos nas próximas eleições, em setembro próximo. Portanto, paira a questão: será que alguns políticos democrata-cristãos anseiam, de fato, por uma mudança de paradigmas dentro do partido? Ou querem apenas melhorar a imagem às vésperas da eleição?

CDU na corda bamba

Para Carsten Koschmieder, professor do Instituto de Ciências Políticas da Universidade Livre de Berlim, a CDU tem, por um lado, uma ala que luta pela modernização do partido, por estar convencida dessa necessidade. São aqueles que levaram adiante a defesa do abandono da energia nuclear no país, por exemplo. Por outro lado, especialistas sugerem mudanças na plataforma política da facção por razões estratégicas, tendo em vista as próximas eleições.
O partido precisa se equilibrar na corda bamba entre os conservadores tradicionais e a ala mais liberal. "Não está totalmente claro ainda, do ponto de vista estratégico, quantos votos se pode angariar do centro e quantos poderão ser perdidos na ala à direita", analisa Koschmieder em entrevista à DW. "Na CDU, há os que defendem a estratégia de que o partido ganhará mais votos de centro, especialmente nas grandes cidades e entre os jovens. E que por isso é preciso mudar", completa cientista político.
Outro fator é o Tribunal Constitucional Federal, que já colocou água na fervura da CDU, com sua decisão quanto ao direito de adoção por casais homossexuais, e que possivelmente irá aprovar a equiparação de benefícios fiscais. "Acho lógica a postura da bancada da CDU", diz o cientista político Gerd Langguth, biógrafo da premiê Merkel. "Não se trata apenas de esperar o que o Tribunal Constitucional diz, mas sim de se apropriar ativamente do que o Tribunal quer."

Associação de homossexuais satisfeita


Renate Rampf, porta-voz da Associação de Gays e Lésbicas na Alemanha, acredita que a CDU esteja sendo forçada pelas circunstâncias a mudar de posição. "Mesmo os eleitores conservadores não querem um partido tão fraco ao ponto de ter seus rumos ditados pelo Tribunal Federal Constitucional", disse Rampf à DW.
Para ela, não importa se o partido mudar de atitude em função da pressão exercida pelo Tribunal ou por convicção de fato. É, de fato, pouco usual que justamente os democrata-cristãos deem esse passo rumo à equiparação de direitos. No entanto, "para nós dá na mesma se é a CDU, o FDP ou o SPD quem conduz esse processo", comenta a ativista: o importante é que finalmente algo aconteça.

Autora: Carla Bleiker (sv)
Revisão: A. Schossler / A. Valente



sábado, 23 de fevereiro de 2013

Distrito Federal lidera agressões contra homossexuais

No fim da tarde de ontem, casais homossexuais se beijaram em protesto contra a violência no campus

A intolerância contra os homossexuais está cada vez mais exposta. Assim como três mulheres revelaram terem sido agredidas em decorrência da orientação sexual nesta semana, outras centenas de pessoas denunciaram a violência motivada por preconceitos no DF. Mesmo com a falta de leis protetivas às vítimas e as subnotificações dos casos, o número de queixas feitas ao Disque Direitos Humanos, o Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, aumentou em 2012. O serviço recebeu 236 comunicados de agressões no DF contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no período.

O total é cinco vezes maior do que o registrado em 2011, poucos meses após o serviço do governo federal ser inaugurado. Proporcionalmente à população, a capital é a unidade da Federação com a maior quantidade de denúncias de LGBT ao Disque 100. Foram 91,82 comunicados por grupo de 1 milhão de habitantes no ano passado. Em segundo lugar, aparece Mato Grosso, com 40,52 por 1 milhão. A maioria das vítimas alegou ter sofrido discriminação ou violência psicológica. Do total, 24 reclamaram de violência física.

Thaís Paranhos - Correio Braziliense

Servidor é agredido dentro de boate e denuncia homofobia


Vítima afirma que existe um grupo ligado a artes marciais praticando agressões contra homossexuais em Teresina

Flash de Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com

Um funcionário público registrou uma queixa-crime na Delegacia das Minorias por ter sido vítima de homofobia dentro de uma boate, localizada na zona Leste de Teresina.

A vítima, de iniciais A.S.A., 33 anos, que não quis se identificar com medo de retaliações, contou ao Cidadeverde.com que foi com um amigo à boate. Dentro do estabelecimento começou a olhar para um rapaz que também estava no local. Em seguida, um amigo do rapaz o surpreendeu chamando-o de "baitola" e dando-lhe um soco que chegou a derrubá-lo.
A agressão ocorreu há um mês, mas somente agora o funcionário público foi registrar a queixa. Ele afirma que soube da existência de um grupo de amigos ligados ao MMA (artes marciais mistas) que está praticando agressões contra gays em Teresina.

"Tomei conhecimento de outro caso, por isso vou registrar a queixa, para ver se muda alguma coisa", explicou a vítima, que mora em Brasília e está em Teresina visitando familiares.

O funcionário público, que se declara homossexual, ressaltou que foi submetido a um momento constrangedor e que é a primeira vez que vê esse tipo de atitude em Teresina. "É uma clara demonstração de homofobia. Pela primeira vez estou vendo isso aqui, sempre achei que era uma cidade liberal. Espero que o culpado seja punido", disse.

A vítima conseguiu localizar o agressor nas redes sociais. O funcionário público levou os dados e a foto do queixo machucado para o 12° Distrito Policial, no bairro Ininga, zona Leste de Teresina, mas foi orientado a prestar queixa na Delegacia de Minorias, localizada no Centro.
 

DC está preparando o primeiro casamento gay da editora. E não, o noivo não é o Batman!


Renan M. Frade

O reboot da DC foi polêmico por vários motivos. Um deles foi a completa dizimação dos casamentos na editora. Até mesmo o Flash, personagem casado desde os anos 60, voltou a ser solteiro. Porém, um dos heróis da editora deverá juntar os trapos com alguém em breve. E será uma mulher. Casando com outra mulher.

Preparado para o spoiler?
A editora publicou hoje, nos EUA, Batwoman #17, que introduz um novo personagem — o qual não irei comentar para não fazer AINDA mais spoilers. O importante é o final do gibi. É lá que Kate Kane, a Batwoman, vai até a capitã Maggie Sawyer (com que, secretamente, namora) e a pede em casamento!
Aqui está a página, cortesia do Bleeding Cool:


BOM, propostas de casamento não são garantia de nada. Em Earth 2 #2, Alan Scott (recriado no pós-reboot como um personagem gay) pediu o namorado em casamento. Acontece que o noivo morreu logo no final da mesma edição. Outro exemplo é o do Superman, que pediu a Lois Lane em casamento em 1990 e a cerimônia aconteceu apenas em 1996.
Ainda assim, esta é a grande notícia criada pela DC para este final de fevereiro a editora vive a atual política de ter pelo menos duas ou três polêmicas mensais. Além disso, reforça o direcionamento da editora com o público gay, caminho que eles estão trilhando desde o anúncio de que o Lanterna Verde Alan Scott gostaria, agora, de garotos.
Por outro lado, a Marvel — que sempre foi mais avançada nesse sentido — já casou o mutante Estrela Polar com o antigo namorado Kyle.

Obama pede que Supremo declare inconstitucional lei contra casamento gay



O Governo de Barack Obama pediu nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos que declare inconstitucional a lei federal que define o casamento como "a união entre um homem e uma mulher" quando decidir sobre o assunto, em junho.

O Departamento de Justiça entregou ao Supremo a primeira de uma série de opiniões legais sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo, que o Supremo deve avaliar após admitir o trâmite de dois processos relacionados ao tema.
Um deles questiona a constitucionalidade da Lei de Defesa do Casamento, de 1996, que define o casamento como "a união entre um homem e uma mulher" e à qual Obama se opôs publicamente em várias ocasiões.
Nesta sexta-feira, o Departamento de Justiça respaldou essa posição no documento, que foi entregue um mês antes de o Supremo realizar sua primeira audiência sobre o assunto.
"A oposição moral ao homossexualismo, embora possa refletir opiniões pessoais profundas, não é um objetivo de política legítimo que possa justificar o tratamento desigual dado às pessoas gays", apontou o advogado-geral dos EUA, Donald Verrilli, no documento.
Verrilli ressaltou ainda que a lei nega aos casais homossexuais uma série de benefícios federais válidos para as uniões heterossexuais.
O Governo de Obama também considera intervir no segundo caso sobre o casamento homossexual a ser avaliado pelo Supremo, o relacionado com a "Proposição 8", da Califórnia, que declara ilegais as uniões gays nesse estado e foi aprovada em um referendo em 2008, pouco após o estado legalizar essas uniões.
Em 2010, um tribunal de apelações declarou inconstitucional a emenda, pelo que seus defensores decidiram levar o caso ao Supremo.
Segundo fontes da emissora "CNN", o Departamento de Justiça prevê publicar na semana que vem uma opinião legal defendendo a revogação da "Proposição 8" por considerá-la uma violação da "proteção igualitária" que está garantida na Constituição.
O casamento homossexual é legal em nove estados do país - Maryland, Washington, Maine, Nova York, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire e Vermont - e no Distrito de Columbia.
Em outros cinco estados são permitidas as uniões civis, mas não é um direito reconhecido pelo Governo federal.
Segundo uma pesquisa feita em dezembro pelo jornal "USA Today" e a empresa Gallup, 53% dos americanos estão de acordo com as uniões entre pessoas do mesmo sexo, o dobro do índice registrado em 1996.
EFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Casal gay é atacado no metrô de Nova York e ninguém faz nada




Um casal gay foi atacado dentro de um trem do metrô de Nova York na segunda-feira, 18, enquanto os passageiros só assistiam.

A cena covarde começou quando uma mulher tirava fotos de Urena Morel Frankelly e seu companheiro que comiam dentro do vagão.
Ele perguntou o motivo das fotos e ela respondeu com uma palavrão chamando-os de “veados”. Logo depois, um amiga desta também os ofendeu e logo partiram para cima do rapaz.
Ao todo, seis, sim, SEIS pessoas atacaram Frankelly, de acordo com o jornal “New York Daily News”. O seu companheiro tentou ajudar, mas foi impossível.
Os agressores desceram na parada West 96th Street. A polícia foi chamada e está investigando o caso como possível crime de ódio.
Ao jornal, o companheiro de Frankelly disse: “Todo mundo estava assistindo – ninguém nos ajudou. Essa foi uma situação muito assustadora para nós.”

Casamento coletivo gay terá 60 pessoas no dia 17 de maio em Campo Grande


O casamento coletivo desta vez terá só gays, homens e mulheres. São 30 casais gays que no dia 17 de maio oficializarão o contrato de união estável homoafetiva. Será a primeira vez em Mato Grosso do Sul, justamente no Dia Estadual de Luta Contra a Homofobia.

A ansiedade parece como a de qualquer matrimônio. O servidor público Elias Neto, de 29 anos, diz que subirá  ao altar de branco. Ele conheceu a cara metade pela internet e há um ano a conversa virtual virou namoro sério.
Elias mora em São Gabriel do Oeste e o namorado, que morava em Campo Grande, já foi para lá de mala e cuia.
Agora, os dois decidiram oficializar a união, não para confirmar o amor, explica Elias. “É uma garantia. Assim posso incluir ele no meu plano de saúde, por exemplo, e vamos comprar uma casa. A gente se ama, essa é só uma forma de usufruir o que nós temos”.
Há três anos, a corretora de imóveis Flavia Alves de Jesus, de 28 anos, juntou os “trapos” com a namorada, mas as duas nunca oficializaram a história por falta de oportunidades. “Chegou a hora de comprarmos nossa casa, ter plano de saúde, e precisamos ter um papel que oficialize nosso casamento por conta dos negócios, mas além disso, não muda em nada”, diz Flávia.
Oficial - Em Mato Grosso do Sul não há como oficializar a união civil nos moldes convencionais. Já a Bahia, São Paulo e algumas comarcas do interior do País já fazem o casamento civil de homossexuais, segundo Júlio César Valcanaia Ferreira - Presidente da Comissão de Diversidade Sexual/OAB, um dos apoiadores do evento.
Nesses estados, o que ocorre é a conversão do contrato de união estável para o casamento civil. Os casais dizem que fora daqui esse processo é mais fácil. Em Mato Grosso do Sul, para se casarem diante a Justiça, depois do contrato de união estável é preciso entrar na Justiça e esperar muito para conquistar o "preto no branco".
A intenção é que até data do casamento coletivo ocorram avanços para esse tipo de união entre homossexuais. Mesmo assim, a festa do dia 17 será um bom início, avalia Julio. “Será a legitimação, reconhecimento da união estável. Só assim se pode dar inicio a ação judicial pedindo o direito desses casais se casarem no civil”, explica o presidente.
“Para nós essa conquista é um fato histórico, já que Mato Grosso do Sul é um estado jovem e ainda é resistente politicamente, e isso nos cria várias dificuldades”. O local do casamento coletivo ainda não foi definido, mas a ideia é de realizar em um local público.
Quem quiser entrar na relação de casais deve encaminhar um e-mail com a solicitação para o endereço: cidadania.juventude@hotmail.com.
Campograndenews.com

Propaganda sobre casamento gay tem participação de Obama e de republicanos


A propaganda custou à organização Respect For Marriage Coalition cerca de US$ 1 milhão e será difundida nas maiores redes de televisão norte-americanas

WASHINGTON (ANSA) - A organização Respect For Marriage Coalition, que defende o casamento gay, realizou uma propaganda de televisão a favor deste tema com a participação de vários políticos norte-americanos, entre eles o presidente Barack Obama.

Além de Obama, participam do comercial o ex-vice-presidente Dick Cheney, o ex-secretário da Estado Colin Powell e Laura Bush, a esposa do ex-presidente George W. Bush (2001-2009).

A propaganda custou à organização cerca de US$ 1 milhão e será difundida nas maiores redes de televisão norte-americanas.

O objetivo do vídeo é explicar que o tema da ampliação de direitos não interessa apenas à frente democrática, mas tem apoiadores de relevância também no cenário republicano.

Na propaganda, a ex-primeira dama Laura Bush afirma que "quando duas pessoas se comprometeram reciprocamente, se amam, devem ter os mesmos direitos de todas as outras".
OReporter.com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Abandono e preconceito obrigam idosos gays, que moram em asilos brasileiros, a voltarem para o armário


Revista Junior/13

- “No asilo não tem nenhum gay, querido. É só velho, mesmo”. - “Não, não trabalhamos com homossexuais”. - “São senhoras muito religiosas, nenhuma lésbica, muito menos bissexual”. - “Se tem algum gay aqui, ninguém nunca falou nada”. - “Homossexual? Não temos, ok? Tchau”.

Foram mais de 100 ligações telefônicas e doze visitas a 40 asilos, casas de apoio, repouso, albergues e abrigos de São Paulo na busca por um gay idoso, foco desta reportagem. Apenas um abrigo declarou que um gay morava lá. Outro disse que um homossexual morador precisou voltar ao armário por sofrer preconceito de outros moradores.

Muitas atendentes, secretárias e responsáveis por serviços assistenciais, durante o contato, deram a entender que a procura era avaliada com desconforto, trote e até chacota. Como se idosos não pudessem ser gays. Como se gays não ficassem velhos. E como se idosos não sentissem desejo sexual. Puro preconceito. 

AO ARMÁRIO AGAIN


Nascemos, nos descobrimos, vivemos e gozamos da juventude. Corpos rígidos, olhos atentos, raciocínio rápido e  hormônios a flor da pele. Com o tempo, os braços e pernas tornam-se flácidos, as rugas se espalham como raízes pelo rosto, as atividades inevitavelmente mudam e a experiência pode ser interpretada como ponto forte. Não adianta nem tentar escapar:todo mundo fica velho.

A nova geração é de fato mais assumida e com consciência de seus direitos, graças ao relaxamento das tensões e respeito das diferenças sexuais, conquistado ao longo dos anos. Mas por onde andam os homossexuais que se assumiram há 40, 50, 60 anos?

Uma reportagem do “New York Times”, escrita por Janet Gross e Dan Frosch, revela que, para alguns deles, o tão perturbador armário volta a ser um dilema na terceira idade. Dentro de asilos, eles são obrigados a esconder a orientação sexual por medo da homofobia de seus companheiros de quarto, sala e fisioterapia. 

A experiência de Glória Donadello, 81 anos, que participava do centro de vida assistida em Santa Fé, Novo México, diz por si o panorama dos idosos gays. Durante uma reunião, ela se incomodou com comentários homofóbicos e pediu para seus amigos pararem. “Por favor, não façam isso, porque sou gay”, disse. Depois da indagação, cheia de sinceridade,  “todos olharam horrorizados”, relembra ela.

Desde então, Glória não foi mais bem-vinda nas conversas, refeições e caiu em depressão. Por sorte, conseguiu sobreviver quando se mudou para uma comunidade próxima, que atendia especialmente gays e lésbicas. “Foi uma questão de vida ou morte”, dispara.

Outro caso mais trágico, também abordado na reportagem, aconteceu com um senhor gay de 79 anos, que freqüentava o asilo da Costa Leste estadunidense. Ele foi transferido de seu andar por conta de protestos de moradores que não aceitavam sua orientação sexual. Bastante triste com a reação, o senhor não resistiu a pressão e se enforcou.

No Brasil, a situação não é diferente. Pior: por aqui não existe nenhum asilo voltado para LGBTs. A coordenadora do Albergue Esperança, Alice Aparecida de Alencar, reconhece o problema: “Idosos homossexuais sofrem muito preconceito de outros idosos. É por isso que não se assumem. Quando revelam, surgem vários problemas”. 

Um deles aconteceu com Claudio, homossexual de 66 anos, que não admitia que fizessem piadas sobre sua sexualidade.

Reportagem ganhou 4 páginas na revista Junior/13
“Quando fazia, ele pulava, agarrava o órgão sexual de outro morador e não soltava mais. Chegava a tirar sangue”, conta ela. Problemas relacionados ao banheiro também eram constantes. “Quando os héteros tomavam banho, ninguém admitia que ele entrasse no banheiro. Ele ficava bastante nervoso e era aquela confusão”, salienta.

Atualmente , Claudio não integra mais o albergue. Os motivos são óbvios.

AVERSÃO DE QUEM CUIDA

Ao contrário de Berlim, Argentina, Lisboa e Boston, não existem  serviços voltados a idosos gays no Brasil. O estilista Ronaldo Ésper, que tem 65 anos, contou que planeja criar a primeira “casa aberta” para atender esse público. “Não dá para o homossexual ficar em asilo. Além dele se sentir deslocado, sentir vergonha de falar que é gay, ele pode movimentar muito o lugar”, defende.

E, diante do crítico quadro, gays idosos assumidos são quase nulos em asilos e serviços assistenciais. “É tão difícil quanto encontrar orientais que necessitem desses cuidados”, compara Nanci Paulino Bernardo, gestora do “Pró + Vida”, instituto que atende senhores de risco e exclusão. “Confesso que nunca ouvi falar de um gay que estivesse por aqui. Talvez eles vivam no armário pelo medo de serem tratados com preconceito”, diz.

A educadora social Amanda de Oliveira Posanello afirma que é mais comum idosos revelarem  tranquilamente a orientação sexual quando conquistam sua aposentadoria e levam uma vida independente. “É que, daí, eles não têm mais nada a perder, nem a quem dar explicações. Vivem plenamente uma vida assumida. Mas quando necessitam de abrigos, eles sentem medo do preconceito até dos funcionários”.

Amanda diz que o receio dos gays tem fundamento, uma vez que já conheceu enfermeiros que não gostavam de atender homossexuais idosos. “Muita gente ainda não está preparada. Já cheguei a trabalhar em um lugar em que enfermeiros e outros profissionais não aceitavam homossexuais, onde o próprio funcionário alegava que não sabia lidar. Então, preferiam evitar o contato”, frisa.

A CHACOTA QUE INTIMIDA


Seu Antonio, 65 anos, integra uma instituição que ampara pessoas sujeitas à vulnerabilidade social. Magro, pequeno, tímido e de cabelos brancos, ele não gosta de falar que é gay, muito menos publicamente. Quando foi abordado por mim, ele desconversou e se retirou. Tanto que um dia após ter sido convidado para participar desta reportagem, ao contrário de sua rotina, ele saiu do abrigo bem cedo, mesmo com dificuldades para caminhar, com a finalidade de evitar novas declarações..

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Funcionários dizem que no início do atendimento Seu Antônio não era tão fechado assim. Ao contrário, era considerado alegre e até flertava outros homens tranquilamente. Foi depois de ouvir constantes piadinhas e ser alvo de comentários homofóbicos de outros morados que ele começou a se entristecer.

“Hoje ele vive silencioso e prefere a companhia apenas dos funcionários. São raras as vezes em que ele é visto conversando com outros moradores, a não ser para serviços. Devido à habilidade de lavar e passar roupas, ele consegue ter uma renda”, diz um funcionário. 

Pela manhã, Antônio lava e passa as peças. Pela tarde, consegue fazer outro bico em uma casa de família. “Todo mundo gosta do trabalho dele, que é uma tarefa feminina, né? Mas ninguém faz mais piadas. Todos sabem de sua sexualidade, mas ela não é mais motivo de gozação”, diz a educadora social Amanda. 

Mesmo assim, quando é flagrado olhando para outros homens, seu semblante é bastante diferente: abaixa a cabeça e se envergonha. Seu passado, possíveis namoros e casamentos ainda são uma incógnita para todos. Estão muito bem guardados. Talvez leve consigo para sempre.

MEU NOME É XUXA


O estereotipo da solidão, armário e tristeza, porém, não é uma regra. Ernani Pereira Candido ou, como ele prefere ser chamado, Xuxa, é um senhor gay extremamente assumido, aceito e feliz. 

Segundo ele, a convivência com funcionários e moradores do Albergue Boracea e da Casa Geração, ao lado do Parque da Luz, em São Paulo, é de muita conversa, cumplicidade e brincadeiras.

Em uma tarde de quinta-feira, Xuxa me aguardava com seus encantadores olhos azuis esverdeados. Ao lado de dois amigos, ele participava da comemoração de aniversário de um garotinho de 10 anos. O clima era de descontração e brincadeiras: “Não adianta vir com entrevista. Aqui não tem homossexual”, soltou um morador. Até que Xuxa retrucou: “Não sou homossexual, mesmo, meu amor. Sou hermafrodita”, arrancando gargalhada de todos. 

A boa convivência com o grupo predominantemente heterossexual é explicada pela espontaneidade e jogo de cintura de Xuxa. “Sou muito carismático, brincalhão e procuro conversar com todo mundo - de igual para igual, sem crise. Por isso nunca tive problemas”, diz. 

Comendo bolo de chocolate e guaraná, ele afirma nunca ter sofrido preconceito no abrigo e nem na casa de apoio. “Aqui todo mundo é igual. Todos, inclusive os fundadores e funcionários, sentam no mesmo espaço, conversam, interagem, sem fazer distinção. Nunca sofri preconceito de ninguém. E, se sofri, nunca percebi nada”, defendeu.
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Ele explica sua rotina: “Temos o momento de oração às 8h. Depois, participo das oficinas que vai até às 16h30. Todos os dias”. Enquanto ele explica suas atividades, me puxa pelo braço e me apresenta um quadro que pintou. “É um cometa, cheio de raios de luz. Tem uma estrela na ponta, olha. E tem o rabo bem luminoso aqui”, descreve orgulhoso pela obra estar exposta no espaço. .

Xuxa começa a arrumar seus materiais e diz que não se sente velho, muito menos acha que já viveu tudo na vida. “Desfruto cada segundo do meu dia, pois a cada momento algo novo surge. Para mim, cada dia é uma vida diferente. Hoje estou aqui com você. Amanhã você vai estar com outra pessoa e, depois, não sabemos. É por isso que devemos viver com intensidade, aproveitar ao máximo o outro, como se fosse o último momento”.
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Vindo de uma família circense, Ernani diz que foi criado por outra família, após a separação dos pais biológicos, aos 4 anos. E diz que sempre teve medo de assumir a homossexualidade: “Os tempos eram outros e eu amava muito a minha mãe de criação. Tinha medo de que ela se machucasse por saber de mim. Até que um dia ela chegou e perguntou. Eu me assumi e, para minha surpresa, ela disse que me amaria ainda mais, pois eu precisaria desse amor. Neste dia saiu um peso das minhas costas”, confessa.
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Em um período difícil, Xuxa perdeu o pouco que tinha e, sem os pais e emprego fixo, se viu obrigado ir para as ruas. “Já passei por muita coisa no passado, experiências que você nem imagina. Já pedi dinheiro, já comi alimento do lixo, já dormi na rua. O mais difícil deles? Ah, é enfrentar as primeiras fomes, a primeira vez que precisei pedir dinheiro. A primeira vez sempre marca, né, depois você se acostuma”. 
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Hoje, necessitando de serviços assistenciais, ele não reclama da vida que leva: “Um prato de arroz é um banquete, para mim. Quem passou fome sabe disso: nem precisa de mistura”, frisa ele, que já se casou com um homem do albergue. “Conheci um rapaz de olhos negros lindos. Ele vinha sempre bater na minha perna durante a noite”, conta. “Namoramos, nos casamos e ele foi a grande paixão da minha vida”, lembra com os olhos marejados. Ele evita falar sobre o término.
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Enquanto volta ao abrigo Boracea, na Barra Funda, o senhor diz que nunca pensou em voltar para o armário, como outros idosos homossexuais, os quais me referi no início da reportagem: “Esconder de novo? Para quê? Não tenho vergonha de nada, nada. Temos que ser o que somos, independente da idade e do lugar. Minha vida sexual é muito ativa, te garanto, e tenho muito orgulho da minha história. Jamais mudaria meu jeito por alguém”, defendeu. 
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"Mas não quero mais relembrar o passado. A vida passa, os ponteiros não param e eu ainda tenho muito o que viver, a cada dia, entendeu?”. 

Entendi. // Que todos tenham um pouquinho da consciência e do jogo de cintura de Xuxa, mas que principalmente tenham o direito de envelhecer e gozar de sua sexualidade com liberdade, dignidade e respeito. 

Paulo Paim se reúne com ABGLT para discutir PLC122




O senador Paulo Paim (PT/RS) recebeu nesta terça-feira, dia 18, no Cafezinho do Senado, a visita do presidente da Associação Brasileira LGBT, jornalista Carlos Magno, do diretor-executivo do Grupo Dignidade, Toni Reis, e de Edvaldo Amorim - integrante do Grupo Elos/LGBT do DF. 

Paim está convencido da necessidade de uma campanha nacional contra todo e qualquer tipo de violência e ódio. “Todos nós, independentemente da nossa cultura, escolhas religiosas e orientação sexual somos contra a homofobia. E isso, no meu entendimento, é um dos princípios dos Direitos Humanos”. 

Na semana que vem, o senador gaúcho irá receber representantes das religiões para também debater o tema. “A nossa função como relator do PL 122 é ouvir a todos, buscando construir um texto que combata a homofobia, o ódio e a violência”, disse. 

Doutor em Psicologia refuta Silas Malafaia



Adriano Machado Faciolo possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1995), mestrado e doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (1999 e 2003), e formação em Análise do Comportamento. Lecionou, em Brasília, na UNIP, UCB, Faculdade Alvorada e UniCEUB. Atualmente é psicólogo da Secretaria de Saúde do DF, atuando em psicologia hospitalar e CAPS; docente no curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal; e docente no Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC). Tem experiência em psicologia clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: psicopatologia, teoria e prática psicoterápica, processos psicólogicos básicos, história da psicologia, teorias e sistemas psicológicos, psicanálise, análise do comportamento, saúde mental, Psicologia e terapia intensiva, epistemologia, filosofia analítica, criatividade, hipnose e experiência estética. 


O projeto "cura gay":
http://www.youtube.com/watch?v=QLjE6fNfoLg

Vídeo do Pirulla:
http://www.youtube.com/watch?v=Gn0R-gb9SMc&feature=share

Meu currículo na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797732Z6

Resolução da Associção Americana de Psicologia:
http://www.apa.org/about/policy/sexual-orientation.aspx

Você pode comprar meus livros na Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/Produto/Busca?Buscar=adriano%20facioli

Ou pode comprar o livro "Inquilinos do além" comigo, com desconto:
http://inquilinoslivro.blogspot.com.br/2011/01/como-adquirir-este-livro.html

Silas Malafaia: "Vou para o pau contra o Avaaz".




O pastor Silas Malafaia processará o Avaaz, site no qual são publicados abaixo-assinados como o que pede a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Circula no Avaaz uma moção contra Malafaia. Chama-se “Pela cassação do registro de psicólogo do sr. Silas Lima Malafaia”. Logo depois que essa moção começou a ser assinada, um fiel do pastor montou uma moção semelhante, mas de apoio a Malafaia. Esta última foi retirada do ar ontem. Malafaia se revoltou: “Printei tudo e passei para meu advogado. Vou para o pau contra o Avaaz. Vou processar eles sem pena”. 

O pastor relatou a origem da crise com o site de abaixo-assinados. Diz ele: “No último dia 9, um evangélico iniciou uma moção em meu apoio. O abaixo-assinado pedindo a cassação do meu registro tinha 55 mil assinaturas. O a meu favor passou. Estava com 65 mil. Ainda há pouco, o Avaaz mandou um e-mail para o evangélico dizendo que ia tirar a moção dele do ar, porque não era do interesse deles. Ora, depois de dez dias de exposição negativa da minha imagem e só quando é ultrapassado pelos que são a meu favor?”. Malafaia também processa a revista Forbes, que lhe atribuiu um patrimônio de US$ 150 milhões. Ele diz que é de R$ 4,5 milhões. 

A diferença é que ele pretende processar a Forbes nos Estados Unidos. O Avaaz será acionado no Brasil, diz o líder evangélico.

Fonte: Época

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Renan Calheiros com os dias contados...




Dentro de 48 horas, vamos entregar nossa poderosa petição com quase 1.6 milhão de assinaturas da campanha “Fora Renan” para o Senado. Mas para vencermos, precisamos, neste momento, aumentar a pressão - veja como:

Na última vez que Renan foi acusado de crimes e outras sujeiras, em 2007, os senadores criaram um bloco de oposição e se recusaram a trabalhar com ele até que ele renunciou. Nós podemos pedir que eles façam isso de novo. A pressão pública em cima de Renan é tão grande que apenas 35 senadores admitiram ter votado nele. A maioria é contra ele ou tem vergonha de dizer que votou nele. Se todos nós, agora, enviarmos e-mails diretamente para os senadores dizendo que não reconhecemos o voto secreto deles e exigirmos que tomem uma atitude para acabar com o reinado de Renan, antes que ele realmente comece, poderemos construir o quórum necessário para forçá-lo a sair. 

Temos dois dias para transformar esta enorme petição em uma ação forte e fazer os senadores perceberem que a resposta deles agora poderá ser decisiva para suas reeleições. Vamos lembrar os senadores de que ele são responsáveis perante nós, o público. Não podem aceitar favores e acordos secretos! Eles devem voltar pra casa com a mensagem de que não iremos embora até que Renan esteja fora. Clique aqui para enviar uma mensagem urgente agora e compartilhe com todos:

http://www.avaaz.org/po/fora_renan_senadores_e_stf/?bjlOgeb&v=22093

Não podia ser mais claro - as acusações contra Renan não são compatíveis com a Presidência do Senado. É ultrajante ter um homem presidindo o legislativo do Brasil com um processo de escândalos de corrupção no Supremo Tribunal Federal.

E há mais: a eleição de Renan foi provavelmente inconstitucional. Nossa Constituição não prevê uma votação secreta para a presidência do Senado. E nunca houve uma clara posição pública sobre esta nomeação. 1.6 milhão de nós se uniram para dizer "NÃO!". Isso é o equivalente a uma iniciativa popular e duas vezes a quantidade de votos que Renan recebeu para ser eleito Senador.

Na quarta-feira, nós vamos criar um ato sem precedentes na frente do Senado e causar um rebuliço na mídia. Os senadores, Pedro Taques (PDT), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Eduardo Suplicy (PT) e Randolfe (PSOL) já concordaram em nos receber, mas todos serão convidados - agora vamos inundar os senadores com mensagens e deixar claro que eles não podem mais se esconder atrás do voto secreto e por isso vamos ver se eles aparecem ou não para ouvir o apelo do povo para uma ação. Esta é a nossa melhor chance de tirar Renan da sua posição - envie uma mensagem agora e espalhe para todos:

http://www.avaaz.org/po/fora_renan_senadores_e_stf/?bjlOgeb&v=22093

Em menos de duas semanas, duas petições criadas no site Petições da Comunidade da Avaaz se tornaram o estopim de um novo impulso para limpar a corrupção de vez do Brasil. Vamos mostrar ao Senado o que o poder do povo é, e que continuaremos retornando várias vezes até vencer, da mesma maneira que fizemos com a Ficha Limpa.

Com esperança e determinação,

Pedro, Diego, Carol, Alice, Joseph, Emma, Ricken e toda a equipe da Avaaz

PS: Emiliano Magalhães, que começou a petição com quase 1,6 milhão de assinaturas no site Petições da Comunidade da Avaaz, convida a todos para visitarem sua página no Facebook aqui. E se você se preocupa com algum assunto, comece você mesmo a sua própria petição aqui. 

PS: Se você estiver em Brasília e quiser vir para o grande entrega na quarta-feira por favor coloque suas informações de contato aqui e vamos enviar-lhe informações. 

Mais informações:

Renan diz que já foi líder estudantil e considera legítimo pedido de impeachment (O Globo)
http://oglobo.globo.com/pais/renan-diz-que-ja-foi-lider-estudantil-considera-legitimo-pedido-de-impeachment-7592838 

Impeachment do Presidente do Senado: Renan Calheiros (Petição de Emiliano Magalhães)
http://www.avaaz.org/po/petition/Impeachment_do_Presidente_do_Senado_Renan_Calheiros

Fenômeno anti-Renan na internet (Estadão)
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,fenomeno-anti-renan-na-internet,995188,0.htm 

Autor de petição contra Renan quer levar assinaturas a Brasília (Folha)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/93412-autor-de-peticao-contra-renan-quer-levar-assinaturas-a-brasilia.shtml 

Protesto online contra Renan tem mais de 100 mil apoiadores (UOL)
http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2013/01/30/protesto-online-contra-renan-tem-mais-de-100-mil-apoiadores.htm
Avaaz